Touro Senepol qualificado no programa Topázio é sinônimo de lucratividade

A avaliação de carcaça por ultrassonografia é a ferramenta que a Grama Senepol usa para qualificar os touros no programa Topázio do Senepol e colocá-los à disposição do mercado. Essa medição cabe à DGT-Brasil, que através do software BIA mapeia os animais por dentro e qualifica os indivíduos com maior número de informações relevantes economicamente em pecuária de corte para as seguintes características:

AOL – determina o volume de carnes consideradas nobres e imprime nas crias de quem usa um touro com essa característica o rendimento de carcaça que remunera melhor no frigorífico, pois é a informação de quantidade comestível da carcaça que o animal oferece;

EGS – a espessura de gordura subcutânea indica a velocidade de acabamento, ou seja, as crias de touros com bons números para EGS vão terminar mais precocemente, vão retornar mais cedo o investimento, pois na indústria terão maior valor quanto mais milímetros tiverem de cobertura de gordura. No caso de melhoramento genético, a deposição de gordura por uma fêmea é indicativo de sua precocidade sexual;

MAR – é a qualidade propriamente dita no produto final que essa característica imprime, pois o marmoreio é a medida de gordura entremeada na carne, que resulta em maciez, sabor e suculência e que rende bonificações na indústria.

Esses fatores norteiam também o programa Safiras do Senepol, pois um touro com grande capacidade produtiva só pode ser fruto de uma fêmea igualmente qualificada com o rigor que a Grama usa na estrutura do CQG-Senepol, que mostra uma evolução expressiva nos números dessa avaliação (veja quadro). Uma prova de que o touro Senepol avaliado e qualificado pode – e deve – ser utilizado em larga escala para multiplicar benefícios que pagam as contas em pecuária de corte.