Senepol da GRAMA: O Senepol EFICIENTE!

Receptoras

Os novos criadores de Senepol do Brasil foram preparando a base de rebanho para receber os embriões em duas etapas e precisaram tomar todos os cuidados, inclusive legais, com aquela tecnologia que era nova. Os primeiros 550 embriões desembarcados no Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP, em março de 2001, foram divididos entre os sócios e implantados com o sistema de compensação entre eles na forma de produtos nascidos.

A Grama tirou das 2000 matrizes F-1 que produziam o composto Montana as 800 mais bem preparadas para se tornarem receptoras. Todas virariam mães de produtos Senepol POI.

Por ser uma tecnologia ainda pouco utilizada no Brasil, cumpridos os trâmites legais vinham ainda algumas recomendações técnicas que os criadores teriam de cumprir para fazer valer o alto investimento naqueles embriões. Pauta para o próximo fascículo.

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Senepol da GRAMA: O Senepol EFICIENTE!

Burocracia

A chegada do Senepol na forma de embriões congelados comprados na Georgia emperrou em questões que adiaram os planos da Grama e seus dois sócios. Um pouco por causa de protocolos de produção dos embriões de TE nos Estados Unidos, que não tinham volume suficiente de produção, já que não eram de FIV. Outro tanto por burocracias aduaneiras e de protocolos sanitários a cumprir lá e no Brasil. Ao invés de chegarem em setembro de 2000, só desembarcaram em março de 2001.

As obrigações alfandegárias geraram um grande trâmite de papéis providenciados pelos investidores, que ainda tiveram de respeitar um período de quarentena para os botijões, antes que fossem levados para a unidade da CFM-Leachman onde estava o Montana, na Fazenda Guariroba, em Pontes Gestal/SP, região de São José do Rio Preto.

Em meio a tanta expectativa dos criadores brasileiros em dar sequência ao plano de seleção do taurino adaptado que eles acabavam de introduzir no Brasil na forma de embriões, alguns cuidados técnicos precisaram ser rigorosamente seguidos, sob o risco de não vingar aqueles US$ 120 mil investidos na novidade da pecuária brasileira. Que cuidados foram esses é o que vamos contar já no próximo fascículo.